quarta-feira, 12 de junho de 2013

Prostitutas cortam relações com Ministério da Saúde depois de cancelamento de campanha histórica Leia Mais: Prostitutas cortam relações com Ministério da Saúde depois de cancelamento de campanha histórica | Revista Lado A http://revistaladoa.com.br/2013/06/noticias/prostitutas-cortam-relacoes-com-ministerio-saude-depois-cancelamento-campanha#ixzz2W2mh79Ai Follow us: @revista_lado_a on Twitter | revistaladoa on Facebook

A Rede Brasileira de Prostitutas, liderada pela militante Gabriela Leite, conhecida como idealizadora da grife DasPu, afirmou esta semana que a entidade irá romper relações com o Ministério da Saúde, por conta da alteração sem aviso da campanha de prevenção voltada às prostitutas.
Elas participaram da campanha de prevenção à Aids, cedendo suas imagens ao lado da frase “ Eu sou Feliz sendo prostituta”, para comemorar o 2 de Junho, Dia Internacional das Prostitutas, que acabou vetada. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, suspendeu a campanha e dois dias depois relançou-a com menor alcance e alterando o slogan dos materiais. No lugar, o ministério decidiu escrever: “Prostituta que se cuida usa camisinha”. A alteração causou o pedido de demissão dos dois coordenadores do Programa Nacional de Aids.
 
Agora, as prostitutas, como gostam de ser chamadas as participantes do grupo em questão, querem revogar o uso de suas imagens. Uma notificação extrajudicial deverá ainda pedir a suspensão de todas as peças da campanha. "Também vamos formalizar o fim da nossa parceria com o ministério", declarou Gabriela Leite.
 
A campanha havia sido aprovada em uma oficina com as trabalhadoras do sexo e visava aumentar a auto estima para promover a prevenção. Mas o ministro afirmou que a mesma não tinha sido aprovada oficialmente.
 
"Nossa parceria com o governo é histórica. Desde 1989 preparamos em conjunto trabalhos de prevenção, mas com a filosofia atual do governo, não há a menor condição", afirmou Gabriela, que considerou a atitude do Ministério um desrespeito e retrocesso. A atitude de censurar a campanha tem claro propósito eleitoral, assim como foi o cancelamento do programa “Escola sem Homofobia”, para evitar conflitos com os setores retrógrados da sociedade.
 
 

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