quarta-feira, 19 de junho de 2013

Suspeito de depredar sede da prefeitura é detido pela Polícia Civil

Ele seria um estudante universitário; prisão foi feita por policiais do Deic
Do R7, com Cidade Alerta
Homem foi preso suspeito de participar de depredação da sede da prefeituraReprodução/Rede Record
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (19), um homem suspeito de depredar a Prefeitura de São Paulo durante os protestos contra o aumento da passagem do transporte público na noite desta terça-feira (18).

O detido é apontado como Pierre Ramon, um estudante de arquitetura de uma universidade particular. Ele mora na região leste da cidade, mas foi detido na região do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. No momento da prisão, ele estava trabalhando com pai, que trabalha com manutenção de máquinas. Por volta das 18h30, ele estava sendo ouvido pela polícia.

O jovem é apontado como o homem de camisa branca que usava uma máscara e depredou a entrada da prefeitura. A prisão foi feita pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Mais cedo, outro homem prestou depoimento sobre as declarações. Internautas apontaram o homem que rasgou as notas das escolas de samba durante o Carnaval 2012 como o suspeito. Tiago Ciro Tadeu Faria, porém, foi ouvido e liberado em seguida. De acordo com o delegado Antonio Luís Tuckumante, Tadeu Faria se apresentou espontaneamente e tem características físicas diferentes do suspeito (ele, por exemplo, está com barba).

Suspeito de depredação

Nesta manhã, a Polícia Civil identificou o suspeito de depredação como Tiago. O homem usou uma das grades de proteção do local para tentar quebrar vidros da prefeitura. Ele aparece em várias imagens de televisão durante a ação e foi repreendido pelos próprios manifestantes, que já deixaram claro serem contra qualquer tipo de ato de vandalismo e violência. Nas redes sociais, foram divulgados supostos dados do vândalo.

Sexto protesto
Um dia após manifestação histórica na cidade de São Paulo reunir mais de 100 mil pessoas nas ruas da cidade, o sexto ato contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista, ocorrido nesta terça-feira (18), foi o mais violento de todas as manifestações. Com início pacífico, milhares de pessoas se reuniram na praça da Sé por volta das 17h. No entanto, os tumultos começaram quando uma parte do grupo caminhou para a sede da prefeitura antes da definição oficial do trajeto que a passeata faria.
Em pouco tempo, o prédio da prefeitura, no viaduto do Chá, na região central, foi cercado. Um grupo de pessoas queimou um boneco com o rosto do prefeito Fernando Haddad e, na sequência, parte dos manifestantes derrubou a grade que dava acesso ao pátio da prefeitura e invadiu o local. Com pedras, eles quebraram vidros das cinco grandes vidraças da frente do prédio. Enquanto isso, outros participantes gritavam "sem vandalismo, sem violência". A parede da sede do governo municipal também foi pichada. Uma das mensagens era "3,20 não".
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) usou spray de pimenta e gás lacrimogênio para conter a manifestação e impediu que o prédio fosse invadido. A confusão na região continuou e manifestantes arrancaram a bandeira da cidade de São Paulo do mastro da prefeitura e tentaram atear fogo. Segundo a assessoria da prefeitura, Fernando Haddad (PT) deixou o edifício por volta das 17h30 para uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, em São Paulo, e foi orientado a não voltar ao prédio.

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