Para Feliciano, a imprensa e os ativistas da causa GLBT distorcem a realidade para prejudicá-lo, movido por um "preconceito religioso". "Na verdade não tem nada de cura gay. Isso é uma mentira forjada por boa parte da imprensa e por ativistas. Isso é uma desonestidade intelectual", afirmou.
Feliciano faz questão de ressaltar na gravação que o projeto não é dele, mas sim do deputado João Campos (PSDB-GO), que também faz parte da bancada evangélica. Ele também afirma que homossexualidade não é doença, mas que o projeto devolve aos psicólogos a possibilidade de estudar temas relacionados ao assunto.
"Não existe cura gay, porque homossexualidade não é doença. Mas não podemos tolher o direito de um profissional, como um psicólogo, de estudar um assunto que ainda não se colocou nele um ponto final, ainda é uma incógnita, ainda é um fenômeno. E é isso que esse projeto de decreto legislativo prevê", afirmou.
O projeto de decreto legislativo,que ainda precisa passar por duas comissões antes de ser votado no plenário, suspende dois trechos de resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) de 1999. O primeiro trecho anulado é o que diz que "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades".
O outro artigo sustado determina que "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".
PB Agora com Estadão
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